Lu Days
Aprendi que um dos traços mais horríveis da minha personalidade é gostar de Star Wars obcecadamente como quem gosta de futebol. Não tá tudo bem, mas eu não consigo mudar isso. Brincadeiras a parte, o texto de hoje é, basicamente, pra dizer que eu já era fã da Ahsoka antes de ser moda.
Eu conheci Star Wars com 13 anos por um dos integrantes da banda inglesa Mcfly, o Tom Fletcher. Depois ao assistir as sessões especiais dos filmes que eram exibidas todo domingo pela band, descobri que meu pai também era um grande fã.
A franquia de ficção científica me influenciou muito durante a minha adolescência. Com 18 anos eu assisti Clone Wars, que pra mim é a melhor obra de Star Wars. Lá conheci a Ahsoka, personagem que é aprendiz, padawan, de Anakin Skywalker o protagonista da história.
Ahsoka é uma personagem versátil, que erra e acerta, que aprende, mas acima de tudo ama e defende os seus. Eu me apaixonei de cara.
O fato de eu amar Clone Wars me fez conhecer Dave Filoni, o cérebro por trás da coisa. E a todo trabalho que o cara apresentava se via uma impecável demonstração de admiração pela história de George Lucas. Fiquei muito triste que os novos filmes de Star Wars não contassem com a colaboração dele, porém não surpresa. Resultado? Deu no que deu.
Depois daquele final horroso da trilogia da Rey, eu fiquei pelo menos dois anos com bode de Star Wars. O que amenizou o sentimento foi a série The Mandalorian, que aí sim, tinha a colaboração de Dave Filoni.
The Mandalorian foi o começo de uma nova era pra franquia. Com histórias mais inteligentes e que agradam todos os públicos de Star Wars, as séries que estão sendo distribuídas no Disney + me enchem os olhos. E agora chegou a vez da minha personagem preferida ter uma série só pra ela.
Ahsoka já está no quarto episódio e eu amei cada momento que já passamos com ela. Impecável. Tudo muito melhor do que eu imaginei. Às vezes, eu odeio Star Wars, mas hoje eu estou muito feliz com o que estão fazendo com a franquia.
