Lu Days
Que o amor existe em diferentes formas todo mundo sabe. Mas será que sabe mesmo?
Esses últimos meses eu e a Fran lemos Sem Amor da Alice Oseman. Esse livro foi de indicação minha para nosso grupo de leitura.
Na narrativa Oseman nos apresenta a Georgia, uma jovem que está saindo da escola direto para a faculdade. A história se passa na Inglaterra e tem forte ligação com a vida da autora.
Com personagens cativantes e reviravoltas cheias de fofura Sem Amor entrega um livro romântico em que todas as histórias são de amor.
Mas eu indiquei esse livro no grupo por uma razão. Quando eu tinha meus 23 anos descobri uma palavra nova, assexualidade, e de repente tudo que eu achava que era um problema em mim, virou apenas uma coisa normal.
A jornada de Georgia é a mesma, desesperada por não se encaixar nos padrões românticos e sexuais da sociedade, ela se acha errada, doente e louca. Quando na verdade ama mais que muito gente.
Oi, aqui é a Fran. E quero dar meus dois centavos sobre nossa leitura conjunta. Eu amo aquela frase da música do Lulu Santos que diz "consideramos justa toda a forma de amor", mas apesar de gostar minha visão era limitada.
Faz pouco tempo que entrei em contato com outras formas de amor, além daquelas normatizadas na sociedade, essa leitura foi um afago, porque me diverti, me emocionei e pude acessar essa outra forma de amar. A beleza que a ficção nos oferece.
Sem Amor é uma história de amor pelas pessoas que nos valorizam, é um outro tipo de romance. É a prova de que a gente não está nem perto de saber quantas formas diferentes de amar existem.
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